Dói-me a cabeça... por dentro!

quarta-feira, junho 20, 2007

Voltaire

"If we do not find anything pleasant, at least we will find something new."

segunda-feira, junho 18, 2007

coisa do momento

GRUPO III

Num texto bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras, apresente uma relfxão sobre as ideias expressas no excerto a seguir transcrito, relativas à tendência para se investir no espaço pessoal e se esquecer o espaço público. Para fundamentar o seu ponto de vista, recorra, no mínimo, a dois argumentos, ilustrando cada um deles com, pelo menos, um exemplo significativo.


Ao longo da vida, a tendência é para as pessoas passarem cada vez
mais tempo sozinhas e fechadas dentro das suas casas, transformadas em
verdadeiras "torres de marfim". A maneira como se acumulam bens físicos
e se procura melhorar os espaços domésticos reflecte um cada vez maior
alheamento em relaçao ao espaço público colectivo, que rarmente é
pensado como um bem comum.


Teresa Alves, "Territórios do Nada entre a Esperança e a Utopia", in Lisboa Capital do Nada.
Marvila, 2001, Lisboa, Extra]muros[associação cultural para a cidade, 2002


Observações
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco, mesmo quando esta itegre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única palavra, independetemente dos algarismos que o constitual (ex.: /1007/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados - um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas palavras -, há que atender ao seguinte:
- a um texto com uma etensão inferior a oitenta palavras é atribuída a classificação de 0 (zero) pontos;
- nos outros casos, um desvio dos limites de exntesão requeridos implica uma desvalorização parcial (até cinco pontos) do texto produzido.


FIM




GRUPO III ..................................... 40 pontos
Estruturação temática e discursiva .................... 30 pontos
Correcção linguística .................................. 10 pontos





Ao longo dos tempos, a nossa sociedade tem tido tendência em fugir dos espaços públicos, procurando refúgio dentro de casa.
Este pensar está tão generalizado, que acabam por pensar todos da mesma maneira.
Onde estão os jardins? Esses grandes espaços públicos que nunca fizeram mal a ninguém. Antes pelo contrário. Locais onde normalmente passeiam aos fins-de-semana famílias "inteiras", ou pelos menos passeavam, os da minha geração e anteriores. Perdemos-lhes a vista. E porquê? porque hoje um bom fim-de-semana é passado no conforto do sofá a ver televisão em ecrãs gigantes. Perdeu-se o amor pela natureza! Foi substituído pelo materalismo.
Hoje em dia, o conforto está acima de tudo. Procuram-se locais afastados dos centros urbanos para construção de vivendas enormes por preços baratíssimos. Mesmo que isso implique muita coisa. O conforto pessoal/familiar está primeiro.
Antigamente combinavam-se idas ao café e passeios peloa cidade, nos espaços públicos. Ou mesmo idas à praia. Mas até isso está a desaparecer. As férias no estrangeiro estão na moda. E quando não se vai para fora, fica-se em casa. Literalmente!
Caminhamos para a sociedade em que até os convívios com amigos é feito em casa. As "almoçaradas" bustituiram o piquenique. O sofá o banco de jardim. E a televisºao a bola de futebol e as correrías incasáveis das crianças. Vejam o cúmulo: o ar condicionado veio substituir o ar puro.
Depois, é natural haver livros com um nome como Lisboa Capital do Nada. É nisso que está a ficar. Num nada!